“Vieram os fariseus e puseram-se a disputar com ele e pediram-lhe um sinal do céu, para pô-lo à prova. Jesus, porém, suspirando no seu coração, disse: ‘Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: jamais lhe será dado um sinal’. Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem.” (Marcos 8,11ss)
Havia falta de “sinais do céu” naquele tempo, quando o definitivo Sinal do Céu, nosso Senhor Jesus Cristo, estava em Sua missão terrena? Não. Mas os fariseus tinham perdido a capacidade de “ver Deus” e seus “sinais”, porque eles não eram “puros de coração” (Mateus 5,8). Eles não estavam abertos às surpresas de Deus, mas presos em suas próprias ideias sobre “sinais”, baseadas em “sinais do céu” que Deus havia revelado a seus antepassados, como o maná do céu (Êxodo 16) e o arco-íris (Gênesis 9,16). A cegueira deles me recorda um pouco a canção “My Little Town”, como Simon e Garfunkel notam: “E depois de chover, tinha um arco-íris / E todas a cores eram preto / Não que as cores não estivessem lá / Era apenas falta de imaginação / Tudo era sempre igual / Na minha cidadezinha…”.
Hoje, conforme minha Igreja celebra a festa do Ícone da Mãe de Deus “do Sinal” (veja a imagem anexada a esta reflexão), quero dizer: Graças Te dou, Deus, por enviar-nos continuamente Seus belos “sinais”, nas imagens sacras, e também nas pessoas, lugares e coisas que nos rodeiam. “… bem-aventurados os vossos olhos, porque veem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram” (Mateus 13,16s).
Versão brasileira: João Antunes
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