DISPUTAS POLÍTICO-ECLESIAIS

Em seguida, voltaram para Cafarnaum. Quando já estava em casa, Jesus perguntou-lhes: ‘De que faláveis pelo caminho?’. Mas eles calaram-se, porque pelo caminho haviam discutido entre si qual deles seria o maior. Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: ‘Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos’. E tomando um menino, colocou-o no meio deles; abraçou-o e disse-lhes: ‘Todo o que recebe um destes meninos em meu nome, a mim é que recebe; e todo o que recebe a mim, não me recebe, mas aquele que me enviou’. João disse-lhe: ‘Mestre, vimos alguém, que não nos segue, expulsar demônios em teu nome, e lho proibimos’. Jesus, porém, disse-lhe: ‘Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um prodígio em meu nome e em seguida possa falar mal de mim. Pois quem não é contra nós, é a nosso favor’.” (Marcos 9,33-40)

Toda esta passagem faz lembrar um pouco nossas disputas político-eclesiais hoje, ou só eu percebo isso? Estão ainda os (sucessores dos) apóstolos discutindo entre eles, sobre “quem seria o maior”, – e o fazem “diante das crianças”? E estão ainda “proibindo” aqueles que “não nos seguem”, mesmo que eles estejam fazendo “prodígios” em nome do Senhor?

Não sei. Mas se assim for, então é um consolo saber que os próprios Santos Apóstolos tiveram tal comportamento, mas, contudo, a Igreja Apostólica prosperou. Tudo vai ficar OK e ainda melhor do que apenas OK, pela graça e misericórdia de Deus. “Socorrei-nos, salvai-nos, tende piedade de nós e conservai-nos, Ó Deus, pela Vossa graça!”.

Versão brasileira: João Antunes

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