REZAR OS SALMOS

Senhor, como são numerosos os meus perseguidores! É uma turba que se dirige contra mim. Uma multidão inteira grita a meu respeito: ‘Não, não há mais salvação para ele em seu Deus!’. Mas vós sois, Senhor, para mim um escudo; vós sois minha glória, vós me levantais a cabeça. Apenas elevei a voz para o Senhor, ele me responde de sua montanha santa. Eu, que me tinha deitado e adormecido, levanto-me, porque o Senhor me sustenta. Nada temo diante desta multidão de povo, que de todos os lados se dirige contra mim.” (Salmo 3,2-7)

Quão sinceros são os Salmos, ao darem voz, não só aos “altos” de nossa jornada de fé, mas também aos “baixos”. Rezar os Salmos, me ensina a abrir-me a Deus e falar-Lhe do fundo do meu coração, de uma forma que talvez soasse um pouco “exagerada” para qualquer interlocutor meramente humano. O Salmo 3, por exemplo (citado acima), ensina-me que está bem levar diante Deus, o tipo de sentimentos expressado ali com relação aos companheiros humanos, como o estar extremamente aflito e oprimido por eles; e o mais importante, que tal conversa com Deus “levanta a minha cabeça” para fora da rotina.

Então que eu permita que Deus faça parte do quadro de quaisquer “altos” e “baixos” que eu possa estar experimentando hoje, em meus relacionamentos com outras pessoas. Com Deus no quadro, “deito e adormeço”, ao invés de perder o sono com os pensamentos ou os medos na minha cabeça, “porque o Senhor me sustenta”. Glória a Ele!

Versão brasileira: João Antunes

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