“Quando já se ia aproximando da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, tomada de alegria, começou a louvar a Deus em altas vozes, por todas as maravilhas que tinha visto. E dizia: ‘Bendito o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus!’. Nesse momento, alguns fariseus interpelaram a Jesus no meio da multidão: ‘Mestre, repreende os teus discípulos’. Ele respondeu: ‘Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras!’.” (Lucas 19,37-40)
Os fariseus não conseguem suportar o povo simples se rejubilando e louvando a Deus, quando Cristo “Se aproxima” de Jerusalém sentado sobre um jumento, como o Messias (Zacarias 9,9). E quando tentam fazer com que Jesus silencie Seus discípulos, Ele diz: “se estes se calarem, clamarão as pedras”. Foi um momento especial, predito por muitos profetas, por isso até mesmo objetos inanimados e o ambiente natural, (em sua maioria composto de “pedras” em Jerusalém), estariam “clamando” neste momento, se os seguidores de Cristo estivessem calados. Assim como Seu túmulo vazio, e a “pedra” que rolou da entrada dele, foram os primeiros a “clamar” sobre Sua ressurreição antes que as pessoas o fizessem.
É um momento especial também agora, conforme a Quaresma se aproxima, juntamente com a primavera no meu entorno natural. O Senhor está “Se aproximando” para Sua paixão e transição, na Pascha, para Vida Nova para todos nós. E embora isso possa soar um pouco brega, devo dizer, as “pedras” desta bela cidade, como é início da Primavera em Viena, estão “clamando” sobre a Vida Nova se esboçando. E estou animado para reiniciar e refocar em Cristo, no programa de bem-estar que é a Quaresma. Graças Te dou, Senhor, por “Se aproximar” de minha cidade, uma vez mais, nesta Primavera quaresmal. “Abra-me as portas do arrependimento, Ó Doador da Vida!”.
Versão brasileira: João Antunes
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