“Sou teu, salva-me (Σός εἰμι ἐγώ, σωσόν με / Твой есмь аз, спаси мя), porquanto busco teus preceitos.” (Salmo 118/119,94)
Quão simples e audaz, dizer a Deus: “Sou Teu! (Então,) Salva-me!”. E todos podemos dizer isto, de fato somos todos convidados a dizer isto, nas palavras deste lindo Salmo, que nos foi transmitido desde os tempos antigos. Foi um clamor do coração de muitos filhos de Deus, lutando como nós, e rezando estas palavras em seus altos e baixos de “buscar Teus preceitos”, ao longo dos séculos.
Que eu me junte a eles hoje, e peça a Deus para “salvar-me”, isto é, para “trazer-me para casa”, de meu perambular sem Ele, por nenhuma outra razão além do fato de que sou d’Ele. E eu tenho “buscado” Seus preceitos, em vários graus de sucesso e fracasso, mas continuando a ser em todo o caso d’Ele, como Seu filho. Então, hoje, conforme eu inicio nesta quinta-feira da terceira semana da Quaresma, carrego em meu coração o antigo clamor, “Sou Teu, salva-me!”, conforme enfrento minhas responsabilidades na presença d’Ele.
Versão brasileira: João Antunes
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