“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua.” (Atos 2,1-6)
A ação do Espírito Santo neste mundo, por Sua “graça” (isto é, Suas energias divinas), é “vivificante”, porque é “unificadora”. Quando nos abrimos a Ele, para o que Ele quer nos dizer e nos fazer, quando a fragmentação paralisante dentro de cada um de nós e entre todos nós é superada. Começamos verdadeiramente a “viver”, quando entregamos a Ele as “outras” energias ou espíritos que confundem nosso senso de propósito, como o desânimo, os medos egoístas e os ressentimentos, e nos unimos ao fluxo criativo das energias que vem da Unidade de nosso Deus Triuno.
Hoje, quando nós cristãos Ortodoxos celebramos o Pentecostes, a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo, revela-Se a nós, “para que todos sejam um” (João 17,21), como Deus é Uno, no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Que eu permita que Deus me sopre pelo “vento” de Sua graça unificadora, em comunhão com Ele e com os demais, como Ele quis que eu fosse. “Rei Celeste, Consolador, Espírito da Verdade, presente em toda parte e ocupando todo lugar, Tesouro dos Bens e Dispensador da Vida, vinde e habitai em nós, purificai-nos de toda mancha e salvai nossas almas, Vós que sois Bom.”
Versão brasileira: João Antunes
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