“Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: ‘Assim será a tua descendência’. Não vacilou na fé, embora reconhecendo o seu próprio corpo sem vigor – pois tinha quase cem anos – e o seio de Sara igualmente amortecido. Ante a promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus. Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir o que prometera. Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça. Ora, não é só para ele que está escrito que a fé lhe foi imputada em conta de justiça. É também para nós, pois a nossa fé deve ser-nos imputada igualmente, porque cremos naquele que dos mortos ressuscitou Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por nossos pecados e ressuscitado para a nossa justificação.” (Romanos 4,18-25)
Fé é o que nos torna fecundos. Quando escolhemos crer e esperar na presença e propósito inabaláveis de Deus em nossas vidas, temos o poder de seguir em frente e fazer a próxima coisa certa, apesar das imperfeições de nosso caráter e das circunstâncias. Se escolhemos a autoconfiança, por outro lado, tentando carregar o mundo todo em nossos pequenos ombros, acabamos ficando atrofiados em nosso crescimento, porque nossos ombros simplesmente não foram “feitos” para suportar o peso do mundo inteiro.
Hoje, que eu abrace uma confiança em meu Deus vivificante, colocando minhas fraquezas em Suas mãos poderosas. Por mais “estéril” ou “morta” minha própria fecundidade possa estar, às vezes, que eu coloque um pé na frente do outro e faça a próxima coisa certa, “crendo n’Aquele que dos mortos ressuscitou Jesus, nosso Senhor”. Pois é através desse tipo de “espera contra toda esperança” que Deus nos fortalece, por Sua graça, e nos torna fecundos, à Sua maneira, para nós mesmos e para os demais. Glória a Ele.
Versão brasileira: João Antunes
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