“Passaram à outra margem do lago, ao território dos gerasenos. Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros, pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar. Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele…” (Marcos 5,1-6)
Pelo final desta bem conhecida narrativa, que é longa demais para ser citada inteiramente, nosso Senhor terá comandado a “legião” de demônios que haviam possuído o homem a irem para um rebanho de porcos, que imediatamente se afoga no mar próximo. Mas o homem não se havia matado, no inferno de estar possuído pelos mesmos demônios. Aparentemente, ele chegou perto de fazer isso, “ferindo-se com pedras”, mas ele aguentou o tempo suficiente para ser curado e tornar-se apóstolo d’Aquele que lhe havia curado, proclamando o nome de Cristo na Decápole (Marcos 5,20).
Glória a Deus por nos revelar a notável vontade de viver deste homem, não importa o quanto as coisas fossem ruins. E glória ao poder transfigurativo de nosso Senhor Jesus Cristo, que pode e traz mudanças e curas inesperadas, mesmo em nossos casos mais “sem esperanças”.
Versão brasileira: João Antunes
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