“Embora vos falemos desse modo, caríssimos, temos a melhor ideia a vosso respeito e de vossa salvação. Deus não é injusto e não esquecerá vossas obras e a caridade que mostrastes por amor de seu nome, vós que servistes e continuais a servir os santos. Desejamos, apenas, que ponhais todo o empenho em guardar intata a vossa esperança até o fim, e que, longe de vos tornardes negligentes, sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência (μακροθυμίας) se tornam herdeiros das promessas.” (Hebreus 6,9-12)
Quais promessas? As muitas promessas que o Senhor nos fez, de crescimento na verdadeira vida, paz, esperança e sabedoria, em nossa jornada carregando a cruz em comunhão com Ele. “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina”, Ele nos convida, “porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas” (Mateus 11,29).
Portanto, sou convidado a “aprender” com Ele; em um processo de aprendizagem, que é gradual. Ou seja, que requer tanto fé quanto “paciência”, como o apóstolo me recorda acima. Em Cristo, aprendo e cresço ao enfrentar as “ondas” das minhas próprias fraquezas, em Sua mansidão e humildade. Graças Te dou, Senhor, pelo dom do tempo, e pela graça da Tua paciência, ao passarmos pelo processo de aprendizagem de nossas situações e desafios em constante mudança. Esta manhã, abro meu coração à paciência, comigo mesmo e com o próximo, e foco novamente nas melhores coisas para a nossa salvação. Glória a Deus por tudo.
Versão brasileira: João Antunes
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