“Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram. Vivei em boa harmonia uns com os outros (τὸ αὐτὸ εἰς ἀλλήλους φρονοῦντες). Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas (τοῖς ταπεινοῖς συναπαγόμενοι). Não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens. Se for possível, quanto depender de vós (εἰ δυνατὸν τὸ ἐξ ὑμῶν), vivei em paz com todos os homens.” (Romanos 12,15-18)
Reconheçamos hoje que estamos todos “no mesmo barco”, — é o que São Paulo me diz na primeira parte da passagem acima citada. Não devo considerar as minhas próprias questões ou visão como “mais elevadas”, ou mais importantes, do que as de outros ao meu redor, para eu não deixar de notar, ou levar a sério, suas alegrias e suas tristezas, e partilhar delas. Também não devo tomar parte de nenhum comportamento “maligno”, no qual o outro possa ter deslizado; não devo “pagar o mal com o mal”, mesmo que isso possa parecer necessário para restaurar a “paz”. Como o Apóstolo indica no final desta passagem, devo “viver em paz” com todos, na medida em que seja “possível” dentro dos parâmetros das “boas coisas”.
Que eu aceite hoje o simples fato de que eu não sou o único com problemas, desafios, alegrias e tristezas, para que eu possa estar um pouco mais presente aos outros no meu aqui e agora. Senhor, abra hoje o meu coração, para que eu não viva somente dentro da minha própria cabeça, mas tenha a capacidade e a vontade de considerar os outros como Tu nos consideras a todos, com amor, humildade, paciência, compaixão e misericórdia. “Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos, e deste modo cumprireis a Lei de Cristo” (Gálatas 6,2).
Versão brasileira: João Antunes
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