REZAR PELOS OUTROS É DIGNIFICANTE

‘Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o Vosso Nome; venha a nós o Vosso Reino; seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal’.” (Mateus 6,9-13)

Toda vez que rezo como o Senhor nos ensinou a orar, da “maneira” demonstrada por Ele acima, rezo não só por mim, mas também por todos “nós”. Quem somos “nós”? “Nós” somos todos aqueles que são filhos de Deus; qualquer um cujo “Pai” seja Deus. Se eu amo meu próximo “como a mim mesmo” (Marcos 12,31), então não estou menos preocupado com seu “pão de cada dia”, com seu “perdão”, com sua “libertação do mal” e bem-estar geral, de acordo com a boa “vontade” e o “nome” santificado de Deus, pelas bênçãos de Seu “Reino”, do que estou comigo mesmo.

Um amor próprio saudável e inspirado por Cristo se estende aos demais, compartilhando seus fardos e preocupações, e aliviando-os como se fossem “nossos”, através da oração diária ao nosso Pai comum. É por isso que rezar pelos outros é como doar sangue; é uma auto-oferta que é “sacri-ficial” (das palavras latinas “sacer” e “facere”, que significam “tornar santo”). Torna-nos santos, para rezar pelos demais. A oração pelos demais também alimenta nosso senso de “pertença” a uma grande família na “casa” de nosso Único Criador. Graças Te dou, Senhor, por confiar a todos “nós” o trabalho dignificante de rezar uns pelos outros, assim como Tu oraste por nós, como Um de nós, na passagem citada acima.

Versão brasileira: João Antunes

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