“[Jesus] Continuou: ‘Um homem tinha dois filhos. Disse o mais moço a seu pai: ‘Meu pai, dá-me a parte dos bens que me toca’. Ele repartiu os seus haveres entre ambos. Poucos dias depois o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país longínquo, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.’” (Lucas 15,11ss)
Na Parábola do Filho Pródigo, podia-se ver o pai como um “impulsionador”, não? Afinal, é ele quem fornece os “bens” que o filho exige para poder sair e dedicar-se à “vida pródiga/dissoluta”. Por outro lado, é a sabedoria do pai que também “impulsiona” ao filho aprender a sua lição; e é a bondade do pai e a calidez de sua casa que “impulsiona” que o filho volte, e que lhe proporciona um lugar para onde ele pode voltar.
Assim, o nosso Pai do céu é Aquele que, por um lado, pode deixar-nos “cair em tentação”, quando a desejamos tanto que a exigimos d’Ele. “Mas” Ele é também Aquele que pode e nos “livra do mal”, quando estamos prontos a regressar. Graças Te dou, Senhor, por nos recordar que temos um lar para onde regressar, neste período pré-Quaresmal.
Versão brasileira: João Antunes
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