“Concede a Teu servo o espírito de temperança (σωφροσύνης), de humildade, de paciência (ὑπομονῆς) e de caridade.” (Oração Quaresmal de Santo Efrém, 2ª parte)
À medida que a quinta semana da Quaresma prossegue, e já não sei mais qual semana do lockdown em Viena, sou grato por ser recordado do Espírito de Deus de “paciência” ou “hypo-mone” em grego (de “ὑπό” que significa “atrás”, e “μένω” que significa “ficar”), que é um “permanecer” e esperar que as coisas aconteçam, mesmo quando as coisas se tornam difíceis. “Permanecer” onde? Permanecer nas fronteiras seguras da “área de Deus”, se assim o posso dizer. Quando as coisas mudam, ou não mudam suficientemente depressa, no Espírito da “paciência”, sou recordado de que o tempo é uma bênção, não uma maldição.
Que hoje eu adote o “o poder de esperar”, como tem sido chamada a paciência, em vez de estar frustrado pela impotência. Que eu diminua o passo e abrace a boa vontade de Deus para comigo, o que me traz coisas boas no Seu bom tempo. “Concede a Teu servo o espírito de temperança, de humildade, de paciência e de caridade”.
Versão brasileira: João Antunes
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