“Faça-se a Tua vontade, como no Céu, assim também na terra.” (Mateus 6,10b)
Estas palavras, dirigidas ao Pai, Que está no Céu, são rezadas primeiramente por Cristo, que estava aqui entre nós, na terra, quando Ele as rezou. Por Ele e n’Ele a vontade do Pai estava sendo feita “como no Céu, assim também na terra”. E assim a vontade de Deus continua sendo feita na terra, através de Cristo e em Cristo. Talvez eu não compreenda qual é “a vontade de Deus” nas minhas várias situações, perspectivas, relações, etc. E está tudo bem, porque descobrir a vontade de Deus não é um mandamento. Desejá-la é. Isto é, reconhecer que a minha própria vontade não é suficiente. Hoje, realmente compreendo que a minha vontade não é suficiente. As minhas próprias ambições, motivações e intenções facilmente se desviam por algo como o egoísmo; elas também podem ser paralisadas pelo medo, pela preguiça, ou pelo que quer que seja. Sei que preciso deixar espaço para a graça da perfeita vontade de Deus, para manter a minha vontade no caminho certo. A comunhão diária com Cristo abre essa porta, quando rezo com Ele, “faça-se a Tua vontade”.
Versão brasileira: João Antunes
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