CONFISSÃO E PERTENÇA

Confessai, pois, os pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados.” (Tiago 5,16a)

Por vezes, todo tipo de coisa pode me fazer um pouco mais esquivo sobre a “confissão”: o medo, a negação, a vergonha, o auto-isolamento, ou simplesmente a indiferença.

Mas quando revelo, primeiro a mim mesmo e depois a Deus e aos outros, o fardo que tenho carregado por aí, escondendo-me, negando, e no entanto ressentindo — o fardo do desvio da minha vontade, chamado “pecado” — quando trago isto à tona e “con-fesso”, literalmente “digo juntamente com” Deus, e com a irmandade da minha Igreja, a verdade sobre mim mesmo, esta verdade liberta-me do auto-isolamento e traz-me de volta o meu sentimento de pertença. Isto é, a pertença a Deus e ao resto da humanidade. O meu fardo é compartilhado, quando o partilho em confissão. Já não é carregado apenas sobre os meus ombros. Assim, volto para casa com humildade, luz e paz. Por mais cafona que isso possa parecer esta manhã.

Versão brasileira: João Antunes

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