“Ora, os discípulos, ao atravessarem para a outra margem do lago, esqueceram-se de levar pão. Jesus disse-lhes: ‘Estai atentos e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus!’. E eles começaram a discorrer entre si, dizendo: ‘Foi por não termos trazido pão’. Mas Jesus, que tudo compreendeu, observou-lhes: ‘Homens de pouca fé, porque estais a discorrer entre vós por não terdes trazido pão? Ainda não compreendeis? Não vos recordais dos cinco pães para os cinco mil homens e de quantos cestos recolhestes? Nem dos sete pães para os quatro mil homens e de quantos cestos recolhestes? Como é que não compreendeis que não era de pão que falava, quando vos disse: Acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus?’. Então, compreenderam que Jesus não lhes tinha dito que se defendessem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.” (Mateus 16-5,12)
Esta passagem fala-me da ligação entre as preocupações materiais/financeiras e a fé. Em momentos de dificuldade financeira, quando nos preocupamos com o fato de “não termos pão”, como fazem os discípulos no incidente acima descrito, o Senhor chama-nos a recordar todos os tempos anteriores, quando Ele nos proporcionou o pão e nós estávamos bem.
A garantia de fé, baseada numa recordação grata e saudável de sempre termos sido providos no passado, ajuda-nos a agir, de acordo com as nossas responsabilidades ou “vocação”, e a fazer o que podemos fazer pelo “pão nosso de cada dia” hoje. E “o que podemos fazer” é: 1. Não sermos afetados pelo pensamento baseado no medo meramente humano (ou seja, o tipo errado de “fermento”), e não apenas sentarmo-nos e “discorrer entre nós” (ou nas nossas próprias cabeças) o fato de “não termos pão”, como os discípulos fazem acima; e 2. Em vez disso, fazermos a próxima coisa certa de uma forma baseada na fé, com o tipo de “fermento” que a graça de Deus infunde nos nossos corações, erguendo-nos do medo e de uma inatividade baseada no medo à ação. “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”, ó Senhor, como sempre fizeste, ajudando-nos a fazer a próxima coisa certa, em Ti e conTigo. Amén!
Versão brasileira: João Antunes
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