“Ele faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores” (Mateus 5,45b)
Esta manhã acordei ao som de chuva, e pensei: Que agradável e reconfortante. Está chovendo! E depois pensei nesta passagem do Evangelho, e como a chuva é um sinal do amor de Deus tanto para os justos como para os pecadores.
Mas houve manhãs em que acordei ao som da chuva, e pensei: Aff. Está chovendo. Agora tenho de procurar o meu guarda-chuva, e o trânsito vai estar terrível, e por aí fora.
As minhas diferentes reações ao mesmo clima recordam-me que coisas externas, — como o clima, ou certas situações, ou o comportamento de outras pessoas, — estas coisas não são razões reais para as minhas próprias reações e estados de espírito. Se me sinto incomodado por algo ou alguém, o meu “problema” está em mim. Mais especificamente, sinto falta daquela ação da graça de Deus, que me ajuda a ver as coisas com outros olhos e o meu mundo à Sua luz.
Em dias como este, embora eu não consiga voltar ao bom caminho, sei que Deus pode. Peço-Lhe humildemente a Sua graça, e entrego as coisas à Sua vontade. “Seja feita a Tua vontade”, digo eu, e “venha a nós o Teu reino”. Desta forma, pelo menos não direciono a minha frustração e “mau humor” sobre outras coisas ou pessoas, ou sobre mim mesmo, de uma forma destrutiva. Ele pode abrir-me, e abre-me, os olhos para ver tanto o sol como a chuva com gratidão, ambos como sinais da Sua graça.
Versão brasileira: João Antunes
© 2015, Ir. Vassa Larin
www.coffeewithsistervassa.com