“Então, Pedro aproximou-se e perguntou-lhe: ‘Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?’. Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete’.” (Mateus 18,21s)
Li a passagem acima esta manhã e pensei: Que tipo de pessoa pecaria contra outra certa pessoa “setenta vezes sete”? Parece alguém preso na mesma rotina pecaminosa, e caindo nela uma e outra vez — como um viciado. E esta pessoa, diz o Senhor, deve receber perdão, vezes sem conta, — por muito “injustificadamente” simples que isso pareça.
Mas na verdade, esta é a forma “injustificável” como Deus aborda os meus pecados, muitos dos quais tenho tendência a repetir, uma e outra vez. Ele perdoa-me, uma e outra vez. Que eu seja grato por este fato espantoso hoje, e faça o mesmo.
Que eu jogue a “justificativa” ao vento, quando se tratar de pecados frequentemente repetidos contra mim. Perdoando a mim mesmo e aos outros, porque o perdão, muito simplesmente, liberta-me.
Versão brasileira: João Antunes
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