“‘Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho houver por bem revelar-lho’.
Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: ‘Felizes os olhos que veem o que estais a ver. Porque — digo-vos — muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram!’.” (Lucas 10,22-24)
Nesta temporada de decorações de Halloween, quando nos rodeamos de coisas “assustadoras”, como imagens e histórias de bruxas, esqueletos, vampiros, e outros “caras maus”, sou grato por ser recordado na leitura do Evangelho desta segunda-feira de que os nossos olhos (e ouvidos) também são “abençoados” com as coisas belas que nos são dadas a ver e ouvir, como resultado da vinda na carne até nós de nosso Senhor Jesus Cristo.
Não quero ser um desmancha-prazeres, no que diz respeito ao Halloween. Estou apenas refletindo que diariamente, mesmo para além da cultura relacionada com o Dia das Bruxas, recebemos muita escuridão através dos nossos olhos e ouvidos, por exemplo, através das várias histórias perturbadoras do nosso ciclo de notícias 24×7. E tudo isto pode tornar-se um fardo muito pesado. Portanto, sou grato por ser recordado que também me é dado ver e ouvir a Boa Nova, e ser abençoado por ela. Que eu não negligencie, esta manhã, olhar para os meus santos ícones; de voltar a conectar-me em oração com os caras bons invisíveis em nosso meio, os anjos e toda a comunhão dos santos; e de me permitir ser abençoado, para que também eu possa transmitir a bênção. “Felizes os olhos que veem o que estais a ver”. Feliz segunda-feira!
Versão brasileira: João Antunes
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