VITÓRIA DOS MAIS FRACOS

Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória.” (Mateus 12,20; cf. Isaias 42,3)

Aqui o Evangelista Mateus cita uma profecia de Isaías, descrevendo o ministério de cura de Cristo para as multidões que O seguiam para onde quer que Ele fosse. O Senhor não afastou nem mesmo os mais fracos, os mais pecadores, os mais desprezados, como as prostitutas e os cobradores de impostos, ou outros considerados “casos sem esperança”. Eles são comparados nesta passagem a uma “cana” ou ramo muito fino que está “fendido”, mas não totalmente quebrado, e uma “mecha” que não está em chamas mas que continua “fumegando”.

Hoje encontro grande consolo e encorajamento nesta gentil imagem. Ela descreve a humilde abertura de nosso Senhor para aqueles de nós que não são grandes pilares da espiritualidade; para aqueles de nós que não têm grande “chama” de desejo e amor pela “justiça” de Deus. Eu não preciso de ser desencorajado pela fraqueza da minha determinação de hoje. Posso ter coragem e trazer o pouco que tenho para a mesa, dando pequenos passos todos os dias, num pouco de oração, um pouco de contemplação da Sua palavra, e fazendo a próxima coisa certa o melhor que posso. Começo hoje, e deixo-O cuidar do restante. Porque eu tenho um Senhor que pega o meu pouco de “justiça” fendido e fumegante e leva-o à “vitória”.

Versão brasileira: João Antunes

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