“Mais vale o pouco com o temor do SENHOR, do que um grande tesouro com a inquietação.” (Provérbios 15,16)
A palavra “consumismo” tem várias definições. O que eu gostaria de refletir hoje é sobre o “consumismo” no sentido de “uma preocupação frívola e egoísta com a compra de bens de consumo em excesso além das nossas necessidades básicas”. Fico aflito com o “consumismo” quando deixo de levar uma vida centrada em Deus e quando, em vez disso, me concentro em motivações extrínsecas, como a minha aparência, e como a minha aparência se compara com a aparência dos outros. Ou como a aparência dos meus presentes (por exemplo, no Natal) se irá comparar com os presentes dos outros. Este tipo de “consumismo” tem a ver com a falta de uma humilde auto-aceitação, bem como com a ansiedade, frustração e inveja que advém desta falta de auto-aceitação.
Hoje em dia é difícil abster-se de comprar desnecessariamente, quando os anúncios estão praticamente em todo o lado que dirijo o meu olhar. Por isso, preciso da ajuda e da graça de Deus para manter hábitos de consumo sãos. Que eu desacelere um pouco hoje, e dedique algum tempo ao contato sincero com Ele, para que me possa ver, e aceitar-me, como Ele o faz; como Seu filho, com um propósito primordial de crescer n’Ele. Que Deus me liberte dos medos da opinião humana, o que poderia levar-me a adquirir “grande tesouro com a inquietação”. Hoje me contentarei com “o pouco”, com o libertador “temor do Senhor”.
Versão brasileira: João Antunes
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