“… conforme o juízo com que julgardes, assim sereis julgados; e, com a medida com que medirdes, assim sereis medidos. Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão, e não vês a trave que está na tua vista? Como ousas dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me tirar o argueiro da tua vista’, tendo tu uma trave na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás melhor para tirar o argueiro da vista do teu irmão.” (Mateus 7,2-5)
Não tenho um autoconhecimento perfeito, nem vejo sempre “a trave na minha vista”. Nesse estado, só me sinto irritado, frustrado ou desesperadamente perplexo com os problemas dos outros. Mas tenho uma ferramenta para me ajudar a ver os meus próprios problemas, e isso é o exame de consciência. Acho útil sentar-me e fazer uma lista, anotando as coisas que faço repetidamente, e depois desejar não as ter feito.
Não posso mudar estas coisas de um dia para o outro, e nem tenho o poder de as mudar sem a ajuda amorosa de Deus. Mas posso iniciar este processo de oração, olhando honestamente para mim mesmo, e depois entregando as minhas deficiências a Deus, para que Ele possa edificar comigo sobre os alicerces da humildade. Deste ponto de vista, posso de vez em quando dar uma mão aos outros, não como um juiz autoproclamado, mas como um companheiro de luta.
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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