“Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam. Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.” (João 1,4-9)
Hoje sou recordado de que Jesus Cristo, “a Luz dos homens”, de fato “brilha nas trevas”. É por isso que não preciso de hesitar em aproximar-me d’Ele, em oração, apesar das deficiências e “manchas escuras” na minha compreensão d’Ele. Não O compreendo perfeitamente, e no entanto esta falta de compreensão não é obstáculo à comunhão e à iluminação n’Ele. Também não é obstáculo para testemunhá-l’O, como João Batista fez, embora João não “conhecesse” o Filho de Deus, a Quem “ninguém conhece senão o Pai” (Mateus 11,27). Não é totalmente diferente nas nossas relações humanas: a nossa dedicação e amor uns pelos outros “funciona”, apesar do fato de não nos “conhecermos” perfeitamente uns aos outros ou a qualquer ser humano, incluindo nós mesmos.
Só Deus nos conhece como somos, e só nos é dado conhecê-l’O quando iluminados pela Sua verdadeira luz, o Seu Filho, que “ilumina a todos” que entram na Sua luz. Que eu não hesite em fazer isso hoje, dedicando algum tempo à oração sincera e a um pouco de leitura da Sua palavra. “N’Ele é que estava a vida”, diz o Evangelho de João, “a Vida era a Luz dos homens”, — de todas as pessoas, ontem e hoje, sem excepções.
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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