“Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: ‘Sabeis como aqueles que são considerados governantes das nações fazem sentir a sua autoridade sobre elas, e como os grandes exercem o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo e quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos. Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos’.” (Marcos 10,42-45)
Aqui Jesus re-define o que muitas pessoas entendem como “grandeza” ou, em termos modernos, “sucesso”. A medida da grandeza, segundo Ele, é o serviço; a medida em que se serve; o dar de si mesmo.
Portanto, que eu veja qualquer trabalho que faça hoje nesta luz; à luz do serviço aos outros, em vez do serviço a mim mesmo. Isto significa que se estou fazendo algo, seja cozinhando uma refeição para meus entes queridos, ou cantando no coro da igreja, ou dando uma palestra algures, que seja para partilhar de mim mesmo, em vez de impressionar. Se eu telefonar para alguém, que a outra pessoa seja ouvida, em vez de eu apenas descarregar as minhas próprias opiniões ou problemas. Considero esta abordagem silenciosamente gratificante, de qualquer modo, enquanto que o egoísmo é insaciável. Como tal, apenas conduz à insatisfação e à frustração. A abordagem de Deus ao trabalho, tal como acontece, é mais fácil do que se governar pelo conceito evasivo da busca de “sucesso” egoísta.
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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