PREPARAR-SE PARA A CONFISSÃO

Sim, Senhor e Rei, concede ver meus pecados e não julgar meus irmãos. Porque és bendito pelos séculos dos séculos. Amén.” (Oração de Santo Efrem, 3ª parte)

Enquanto me preparo para me confessar esta semana, para uma “faxina geral”, peço um tipo específico de “visão”; “ver” as minhas próprias faltas. Impedindo a minha visão estão várias distrações, uma das quais é o “julgar meus irmãos”. Mas esta não é a única distração. Posso também ser distraído por assuntos secundários ou externos, que transformam a minha confissão numa espécie de lista de compras disto e daquilo, que parece nunca mudar cada vez que me confesso. Peço a ajuda de Deus para me ajudar a “ver” as grandes questões arraigadas no meu coração, que estão fundamentalmente distorcendo o meu foco.

As “grandes” questões dizem respeito aos dois primeiros mandamentos, de amor sincero a Deus, e de amor ao meu próximo como eu me amo a mim mesmo (Mateus 22,36-40). Que eu me pergunte a mim mesmo: 1. Como, onde e por que tenho impedido Deus de desempenhar o Seu papel na minha vida quotidiana (autoconfiança, medo, ego, etc.)? e 2. Como, onde e por que tenho contribuído para quaisquer relações rompidas, seja com os outros, seja comigo mesmo? Aqui considero útil enumerar quaisquer ressentimentos que eu possa estar carregando para com certas pessoas, comigo mesmo, com determinadas instituições e com as minhas responsabilidades. Também enumero as razões para estes ressentimentos, como o medo (de perda — como a perda de segurança financeira, de imagem, de amor, etc.), ou egocentrismo. Olho bem para tudo isto e lanço a luz de Deus sobre isso, para que eu possa entregar tudo a Ele, libertando-me destes fardos na confissão. Que Ele me alivie destes fardos, porque Ele está sempre pronto e disposto a “abrir-me as portas do arrependimento”.

Versão brasileira: João Antunes

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Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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