“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.” (Mateus 11,29)
A autossuficiência e o egocentrismo levam a várias formas de dor, medo e frustração — comigo mesmo, com os outros e com a vida em geral. Acabo por me isolar e me tornar incapaz de qualquer relação verdadeira. A humildade, por outro lado, move-me suavemente a sair de mim mesmo e abre-me a uma verdadeira relação com Deus, comigo mesmo e com os outros. Posso mais facilmente pedir ajuda quando preciso dela; mais facilmente libertar-me dos ressentimentos; ver o meu papel nos conflitos, e aceitar os outros e a mim mesmo à luz de Deus.
E por humildade não quero dizer: afundar-me nas minhas fraquezas, fingindo estar errado quando não estou, ou exigir constantemente o irracional ou mesmo impossível de mim mesmo. Isso não é humildade, e eu sei disso porque não traz “descanso para o meu espírito”.
É a mansidão e a humildade do Deus-Homem que serão o meu modo de agir hoje, para que eu O mantenha próximo de mim em oração sincera: Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, tem piedade de mim, pecador.
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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