“e logo nas sinagogas [Saulo] proclamava que Jesus era Filho de Deus. Pasmavam todos os que escutavam, e diziam: ‘Não é este o que perseguia em Jerusalém aos que invocavam esse nome, e que tinha vindo cá para os levar presos aos principais sacerdotes?’ Porém Saulo muito mais se fortalecia e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo. Decorridos muitos dias, os judeus deliberaram entre si tirar-lhe a vida; porém esta cilada chegou ao conhecimento de Saulo. Guardavam também as portas de dia e de noite para o matar. Mas os discípulos tomaram-no de noite e desceram-no pela muralha, baixando-o num cesto. Tendo chegado a Jerusalém, tentava juntar-se com os discípulos; e todos tinham medo dele, não crendo que ele fosse discípulo.” (Atos 9,20-26)
Que confusão. Não é? As primeiras consequências da resposta de São Paulo ao seu chamado original ou “vocação” são choque, confusão, desconfiança e medo. Mas ele segue adiante. … E o resto é história, como eles dizem.
Ouvir minha vocação pode ser uma coisa confusa. Significa vir a ser a mim mesmo, como Deus pretende que eu seja, n’Ele e em sincronia ou “sinergia” com a Sua vontade e visão de/para mim. Mas a “visão” de Deus nem sempre corresponde à minha, nem à de outras pessoas, por isso pode ser confusa. Apesar de tudo, a “vocação”, ou a voz de Deus em nossas vidas, é um fenômeno empoderador, libertando-nos da confusão da opinião e ilusão humanas, – ambas, as nossas próprias e as dos outros. Senhor, que eu faça a próxima coisa certa hoje, de acordo com Sua vontade.
Versão brasileira: João Antunes
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