“Os judeus rodearam-no e perguntaram-lhe: ‘Até quando nos deixarás na incerteza? Se tu és o Cristo, dize-nos claramente’. Jesus respondeu-lhes: ‘Eu vo-lo digo, mas não credes. As obras que faço em nome de meu Pai, estas dão testemunho de mim. Entretanto, não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém as pode arrebatar da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um’. Os judeus pegaram pela segunda vez em pedras para o apedrejar.” (João 10,24-31)
“Se tu és o Cristo”, eles exigem de Jesus, “dize-nos claramente”. Então, Ele lhes diz “claramente”, não apenas declarando ter seguidores ou “ovelhas”, dados a Ele pelo Pai, mas também: “Eu e o Pai somos um”. E eles pegam pedras para apedrejá-lO, pois a verdade “clara” é realmente insuportável para eles. Enquanto que “Suas” ovelhas ouvem Sua voz e O seguem, os judeus descritos acima se tornaram obediente a “outras” vozes, às quais eles escolheram “pertencer”. Estas “outras” vozes convenceram-nos de que eles já sabem tudo, também a respeito do “Cristo”, inclusive sobre a forma como ele seria e a forma como ele soaria, ou seja, o caminho “deles”, – e esse não era.
Nesta manhã que eu me desconecte um pouco de todas as “outras” vozes, para que Deus possa ter uma palavra voltada para mim. Que Ele possa limpar minha cabeça de ruídos externos, enquanto faço uma pausa para uma oração sincera e “ouço” Sua palavra, pois eu não “sei tudo”. “As minhas ovelhas ouvem a minha voz”, dizes sobre nós hoje, Senhor, “ninguém as pode arrebatar de minha mão”. Graças Te dou por isso, conforme escolho pertencer a Ti hoje e a levar estas palavras comigo por toda a minha jornada.
Versão brasileira: João Antunes
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