“Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado a ser Apóstolo, escolhido para anunciar o Evangelho (ἀφωρισμένος εἰς εὐαγγέλιον) de Deus, que Ele de antemão prometera por meio dos seus profetas, nas santas Escrituras, acerca do seu Filho, nascido da descendência de David segundo a carne, constituído Filho de Deus em poder, segundo o Espírito santificador pela ressurreição de entre os mortos, Jesus Cristo Senhor nosso; por Ele recebemos a graça de sermos Apóstolos, a fim de, em honra do seu nome, levarmos à obediência da fé todos os gentios, entre os quais estais também vós, chamados a ser de Cristo Jesus; a todos os amados de Deus que estão em Roma, chamados a ser santos (κλητοῖς ἁγίοις): graça e paz a vós, da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!” (Romanos 1,1-7)
Recentemente ouvi o discurso proferido em Harvard por Mark Zuckerberg, o jovem CEO do Facebook. Zuckerberg apontou que hoje, cada vez mais, muitas pessoas não tem “um senso de propósito”, que ele definiu como “aquele sentido de que fazemos parte de algo superior a nós mesmos”. “Cabe a nós”, Zuckerberg chegou a dizer, “criar um senso de propósito”.
Hoje que eu agradeça a Deus por eu não precisar do CEO do Facebook, nem de qualquer outro ser humano, inclusive eu mesmo, para “criar” para mim “um senso de propósito”. Porque todos nós já somos “chamados” a sermos “santos” (ἁγίοις, aqueles que pertencem a Deus), o que significa, literalmente, sermos todos “chamados a pertencermos a Deus”. Nosso verdadeiro propósito, não aquele inventado pelo homem, mas dado por Deus, reside em pertencer ao Único, imutável, Criador e, n’Ele, uns aos outros. Em termos práticos, eu nutro esse sentimento de “pertença” e busco este “propósito”, redescobrindo-o e renovando-o, diariamente, ao reconectar-me com Deus e ficando perto de Sua palavra, em Seu único Corpo. “Comemorando a nossa santíssima, puríssima, bendita e gloriosa Senhora, Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, e todos os santos, recomendemo-nos mutuamente, uns aos outros, e toda a nossa vida, a Cristo nosso Deus”. A Ti, Senhor!
Versão brasileira: João Antunes
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