“Quem guarda alguns dias, é em honra do Senhor que os guarda; quem come de tudo, é em honra do Senhor que come, pois dá graças a Deus; e quem não come, é em honra do Senhor que não come, e também ele dá graças a Deus. De fato, nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum morre para si mesmo. Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; e se morremos, é para o Senhor que morremos. Ou seja, quer vivamos quer morramos, é ao Senhor que pertencemos. Pois foi para isto que Cristo morreu e voltou à vida: para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos.” (Romanos 14,6-9)
Quão “liberal” é da parte de São Paulo, em dar descanso às nossas mentes dessa maneira, não só no que diz respeito às nossas várias tradições de jejum e festas, mas também às nossas várias formas de “viver” e “morrer”. Ele está dizendo, se você está “guardando” este dia (digamos, por exemplo, o sábado), ou se você está “morrendo” hoje (em certa perspectiva) ou “vivendo” — seja grato ao Senhor, reconhecendo que você é d’Ele, com seus defeitos e tudo mais. Graças Te dou, Senhor, por dar descanso às nossas mentes neste dia ensolarado, quer estejamos na igreja, ou na praia, ou em casa, ou no trabalho, ou em qualquer outro lugar; quer “vivamos” ou quer “morramos”. Conceda-me a humilde aceitação de mim mesmo hoje, como você humildemente me aceita, com os meus defeitos e tudo mais.
Versão brasileira: João Antunes
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