“Chegaram a Cafarnaúm e, quando estavam em casa, Jesus perguntou: ‘Que discutíeis pelo caminho?’. Ficaram em silêncio porque, no caminho, tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: ‘Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos’. E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o e disse-lhes: ‘Quem receber um destes meninos em meu nome é a mim que recebe; e quem me receber, não me recebe a mim mas àquele que me enviou’.” (Marcos 9,33-37)
Ao me oferecer esta suave lição de grandeza, Cristo não fala apenas de serviço, de ser “o último de todos” e “o servo de todos”, Ele também fala da simplicidade infantil, comparando-Se a uma criança pequena. A grandeza, aos Seus olhos, é tanto o ser de serviço, quanto o simples fato de acolher até mesmo o menor dos seres humanos.
Vou inverter as coisas hoje, enquanto continuo a me preparar para acolher uma criança; a Criança nascida em Belém. Hoje, vou recuar quanto às minhas carências e expectativas ou exigências em relação aos outros, e ver como eu posso ser útil; ao ser simplesmente acolhedor. Porque, em última análise, o Jejum da Natividade e o Advento servem para preparar uma acolhida. Ou seja, preparar o coração para enternecer-se e abrir-se à Sua vinda.
Sou auxiliado neste processo por outras pessoas, grandes e pequenas, que vêm ao meu encontro, quando eu as coloco em primeiro lugar de todas as maneiras possíveis. Hoje peço a Deus que remova quaisquer obstáculos criados pelas carências e expectativas, e preencha meu coração com a graça de Seu Espírito, de serviço e simplicidade.
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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