“Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha; não seja que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo a todos: vigiai!” (Marcos 13,35ss)
Estou sendo um desmancha-prazeres, refletindo sobre esta passagem em particular, na Véspera de Ano Novo? Eu não acho. Pelo contrário, acho que esta é uma revigorante passagem das Escrituras para carregar comigo esta noite, se pretendemos “vigiar” e ficar acordados para celebrar além da meia-noite. Acho que minha “vigilância” hoje pode ser preenchida com mais significado, se mantenho em mente a “vigilância” que o Senhor me convida a ter: Ele quer que eu esteja sempre atento a Ele.
Devo admitir que eu sempre quis saber tudo sobre a “questão” de celebrar o Ano Novo, mesmo quando ainda era criança, e assistíamos na TV a bola na Times Square baixando com a contagem regressiva. Havia apenas uma outra noite no ano quando observávamos o relógio tão de perto, à espera da meia-noite e que era a noite da Páscoa, quando saudamos o Senhor ressurreto à meia-noite, cantando “Cristo ressuscitou dos mortos…”. Neste momento eu não queria saber sobre a “questão” disso tudo.
Mas hoje eu vejo a Véspera de Ano Novo como outra ocasião para “vigiar” por Cristo em meio aos amigos, na incomum meia-noite. Posso saudar o Ano Novo, com Ele e em Sua “vida nova” (Romanos 6,4), a qual Ele me traz uma e outra vez, seja “à meia-noite, se cantar o galo, de manhãzinha”. Tenham, todos, um Feliz Ano Novo!
Versão brasileira: João Antunes
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