“venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra” (A oração do Pai-Nosso; Mateus 6,10)
Estas palavras, dirigidas ao Pai, Que está nos céus, são rezadas primeiramente por Cristo, Que estava aqui entre nós, na terra, quando Ele as rezou. Por Ele e n’Ele a vontade do Pai estava sendo feita “como no Céu, assim também na terra”. E assim a vontade de Deus continua a ser feita na terra, através de Cristo e em Cristo.
Talvez eu não entenda qual é a “vontade de Deus” em minhas diversas situações, perspectivas, relacionamentos e assim por diante. E tudo bem, porque descobrir a vontade de Deus não é um mandamento. Desejá-la é. Ou seja, reconhecer que minha própria vontade não é suficiente.
Hoje eu entendo que minha vontade não é suficiente. Minhas próprias ambições, motivações e intenções se desviam facilmente por algo como a busca de mim mesmo; elas também podem se ver paralisadas pelo medo, pela preguiça, ou o que quer que seja. Eu sei que preciso deixar espaço para a graça da perfeita vontade de Deus, a fim de manter minha própria vontade no caminho certo. A comunhão diária com Cristo abre essa porta, quando rezo com Ele, “faça-se a Tua vontade”.
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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