“Meu filho, dá-Me o teu coração, e os teus olhos se comprazam nos Meus caminhos.” (Provérios 23,26)
Cada passo que dou rumo à salvação, em minha jornada de adesão a Cristo, incluindo a participação nos sacramentos, deve incluir meu desejo sincero de dá-lo. Os sacramentos não funcionam “magicamente”, nem o Espírito Santo trabalha à força, de acordo com alguma fórmula automática, contra a minha vontade ou contra o meu coração.
Portanto, vou ter um cuidado especial no sentido de acolher Sua obra, também nos sacramentos, com todo o meu coração. Se eu busco a comunhão com Ele na Eucaristia, devo entender que quero verdadeiramente a comunhão; ser um com o Corpo de Cristo. Se estou buscando perdão para os meus pecados na Confissão, devo mostrar um verdadeiro “arrependimento”, uma verdadeira “mudança de atitude”. Se eu desejo me casar, antes de tudo, devo discernir se quero verdadeiramente esta união em meu coração, para sempre, como aquela que existe entre Cristo e sua Igreja. E assim por diante.
Que eu não tome os sacramentos como garantidos e peça a Deus a vontade de acolhê-los de todo o coração. Porque Ele quer meu coração, e não um robô que executa certos movimentos automáticos: “Meu filho, dá-Me o teu coração”, diz Ele, “e os teus olhos se comprazam nos Meus caminhos” (Provérbios 23,26).
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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