“Enaltecei comigo o SENHOR; exaltemos juntos o seu nome. Procurei o SENHOR e Ele respondeu-me, livrou-me de todos os meus temores.” (Salmo 33/34,4s)
Quão poderoso, quão animador, que o salmista testemunhe sua experiência pessoal. Ele não diz, “enaltecei comigo o Senhor”, porque isto é o que fazem os cidadãos honrados e dignos, ou porque “nossa tribo” faz, ou porque esta é a filosofia mais sábia no mundo. Não, ele diz, “procurei o Senhor e Ele respondeu-me”, e Ele “livrou-me”. Eu tentei desta maneira, à Sua maneira, e funciona!
De fato, a fé tem sido salvificamente “contagiante”, precisamente porque tem sido transmitida por testemunhas oculares da Palavra em ação, do Senhor agindo na vida das pessoas. Estou refletindo sobre isto por causa de algo que li, ainda ontem à noite, nos escritos do psicólogo C. Jung — e sinto muito, mas não resisto a citar: “Não são princípios éticos, por mais elevados, ou credos, por mais ortodoxos que sejam, que estabelecem as bases para a liberdade e a autonomia do indivíduo”, ele escreve, “mas simples e unicamente a consciência empírica, a experiência indiscutível de uma intensa relação pessoal e recíproca entre o homem e uma autoridade extra-mundana que atua como um contrapeso ao ‘mundo’ e a sua ‘razão’.”
Hoje sou gratamente recordado do poder do testemunho humano, dos seres humanos cuja experiência, força e esperança fortalecem a minha própria experiência, força e esperança, quando eu estou fraco ou vacilante. Hoje eu busco ao Senhor, e Ele me ouve, porque outros buscaram-n’O antes de mim, e eu sei que Ele os ouviu. “Enaltecei comigo o SENHOR; exaltemos juntos o seu nome”. Amén!
Versão brasileira: João Antunes
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