AQUELE QUE LIBERTOU AS NOSSAS ALMAS - Café com a Irmã Vassa

Salve ó Virgem, Mãe de Deus, cheia de graça,
pois de ti nasceu o Sol da justiça, o Cristo nosso Deus,
iluminando os que estavam nas trevas.
Rejubila-te, ó justo Ancião, ao receber em teus braços
Aquele que libertou as nossas almas (τὸν ἐλευθερωτὴν τῶν ψυχῶν ἡμῶν) e nos deu a Ressurreição.
(Tropário do Encontro do Senhor)

Hoje, conforme aqueles de nós no Calendário Juliano Tradicional celebram a grande festa do Encontro do Senhor, quando Ele foi trazido ao Templo no 40º dia após Seu nascimento, estou querendo saber o que isso significa, que Cristo é “Aquele que libertou as nossas almas”. Isso significa que minha escravidão anterior já não mais existe, quando eu “recebo em meus braços”, como fez o “justo ancião” São Simeão, Aquele enviado a nós por nosso Pai do céu. Em Sua encarnação, Cristo calçou nossos sapatos, como Um de nós, e como tal, oferece-me um novo Caminho de ser e fazer, – como um dos Seus. Portanto, sou convidado a ser e fazer em comunhão com Seu tipo de humanidade, imbuído com a graça de Sua divindade, sempre que escolho participar nela.

Então que Cristo liberte minha alma hoje, de andar nos círculos escuros de minhas próprias racionalizações. Posso sair dos círculos, ao clamar a Ele por meio de alguma oração sincera esta manhã. Sua graça me ergue, para o promissor Caminho da Cruz, que leva em direção a nova vida e novo significado da ressurreição. Que eu não permaneça preso na rotina da falta de sentido hoje, que é a vida na minha própria cabeça, e junte-me ao fluxo libertador das energias criativas de Deus. Sua graça é derramada abundantemente sobre todos nós nesta festa, então que eu seja parte dela e não fique sentado nas trevas, pelas orações da Theotokos. Amém!

Versão brasileira: João Antunes