“Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso. Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos esses males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem.” (Lucas 21,34ss)
Aqui nosso Senhor está falando sobre “aquele dia”, quando Ele virá novamente para Seu julgamento final e o tempo terminará. Estou refletindo nesta manhã que “aquele dia”, quando o tempo acabar, virá sobre mim no momento de minha morte. Não tenho certeza de como a cronologia vai “funcionar” na vida após a morte, onde não há tempo, em termos de minha preparação para “aquele dia”, estou dando esta vida, neste momento particular da história. E no meu aqui e agora, meu Senhor me diz para “velar” e não deixar meu “coração” se tornar “pesado”.
O que pode tonar “pesado” o “coração”? De acordo com a advertência do Senhor, é 1. O excesso de indulgência, como hábitos pouco saudáveis no comer e beber; e 2. As preocupações desta vida, como o medo da opinião humana, da insegurança financeira, de ser sozinho. Estas preocupações, quando não colocadas no lugar onde pertencem, nas mãos de Deus, tornam “pesado” meu coração, porque me distraem da minha preocupação principal e vivificante, o nutrir e o cultivar minha comunhão com Deus. “Vigiai, pois, em todo o tempo e orai…”, Cristo me diz, para que eu não me esquive da presença e orientação de Deus, na fé. Então que eu volte a me conectar com Ele hoje, em uma oração simples, humilde e consistente durante toda a minha jornada. Na graça de Deus, não preciso temer nada, apenas “daquele dia me apanhar de improviso”. Ó Senhor, elevemos nossos corações hoje, na esperança de Ti, ao invés de torna-los pesados.
Versão brasileira: João Antunes
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