“Cristo ressuscitou dos mortos, pela morte venceu a morte, e deu a vida aos que estão nos túmulos.” (Tropário Pascal)
Cristo ressuscitou! – como a maioria de vocês já deve ter ouvido. Eu, por mim, já ouvi esta notícia muitas vezes, ao longo dos anos, em celebrações anteriores desta bela Festa das Festas, a Pascha. E a “ouvi” de formas diferentes, em momentos diferentes da minha vida.
Que eu verdadeiramente “ouça” a notícia de que o Senhor ressuscitou dos “mortos” neste Domingo de Páscoa, para que eu possa, uma vez mais, escolher “ressuscitar” n’Ele e receber de todo o coração a vida que Ele está me “dando”, mas não à força. Ao me “ressuscitar” para a ocasião de celebrar a ressurreição do Senhor neste momento invulgar do isolamento induzido pelo Covid-19 , reconheço que tenho uma escolha – ou estar com “os que estão nos túmulos” e becos sem saída de autossuficiência e auto-isolamento fora da graça de Deus, ou reconectar-me ao Senhor ressuscitado por meio de alguma oração sincera, abraçando Sua presença iluminadora e vivificadora na minha vida, como ou onde quer que eu esteja. Hoje “não hei de morrer; viverei para narrar as obras do Senhor” (Salmo 117/118,17), pois tenho essa opção. “Levanta-se Deus; eis que se dispersam seus inimigos” (Salmo 67/68,2). Amén!
Versão brasileira: João Antunes
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