“Suba junto de ti a minha oração como incenso, e as minhas mãos erguidas como oferenda da tarde.” (Salmo 140/141,2)
A visível queima do incenso é um lembrete instrutivo da invisível “queima” do coração em oração, que se ergue como uma oferenda, como a nossa oferta neste ofício vespertino. O “erguer de minhas mãos”, um gesto físico que não praticamos muito (pelo menos não na minha igreja), é também aqui referido, porque desde tempos antigos o corpo, e não apenas a “alma”, está envolvido na oração.
Hoje que eu “veja” este entrelaçamento do visível e do invisível; que eu “veja” mais biblicamente. Conforme a Quaresma envolve todo o meu ser, corpo e alma, em suas tradições salvíficas, que eu participe com gratidão em sua visão integral, quer eu esteja no trabalho ou na igreja neste ensolarado dia de Quaresma. Se estou trabalhando, que o meu jejum (em atos, palavras e pensamentos) seja “posto diante” do Senhor, enquanto Ele me conduz, tanto dentro como fora, da igreja, para a Sua maneira de “ver”, enquanto rumo em direção à visão de Sua ressurreição. Glória a Ele.
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
www.coffeewithsistervassa.com