Nesta manhã, estou refletindo sobre o “descanso” de Deus no sétimo dia da criação, porque hoje é sábado, que é o sétimo dia da semana, e também acontece de ser o dia 7 de outubro. Também estou refletindo sobre o(s) antigo(s) mandamento(s) do sábado, que o povo de Deus também “descansa” nesse dia, e o que isso significa para nós.
Embora não sejamos chamados a descansar da mesma forma que o povo eleito o fazia sob a Lei do Antigo Testamento (para saber mais sobre essa questão complicada, consulte meu pequeno livro, Praying in Time), entendemos que o descanso, em geral, é uma parte tão vital e difícil da vida humana, que Deus deu ao Seu povo mandamentos sobre isso. Continua sendo vital e difícil para nós, em nossa era da Internet 24 horas por dia, 7 dias por semana, encontrar e honrar adequadamente certos momentos de descanso. E isso não se torna necessariamente mais fácil quando estamos aposentados ou desempregados e temos mais tempo “livre” em nossas mãos. Podemos nos sentir afetados pelo tédio, pela solidão, pelo desânimo ou por outras formas pouco dignas e improdutivas de “descansar”.
Mas animemo-nos, se não formos muito bons em descansar! Vejamos toda a questão do “descanso”, incluindo o mandamento dado por Deus para descansar, como um desafio dignificante; como uma capacidade que precisamos aprender e desenvolver, por meio da disciplina diária, tanto física quanto espiritual, para que possamos finalmente entrar no tipo de “descanso” de Deus. Isso requer alguma diligência de nossa parte, como escreve o autor de Hebreus: “Por conseguinte, permanece um repouso sabático para o povo de Deus. O que entra no seu repouso, repousa também das suas obras, tal como Deus repousou das suas. Apressemo-nos, então, a entrar nesse repouso” (Hebreus 4,9-11a). Honremos diligentemente nossos tempos de descanso, bem como nossos tempos de trabalho, e oremos pela sabedoria de saber a diferença.
Versão brasileira: João Antunes
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