“Ele estava no mundo
e por Ele o mundo veio à existência,
mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu,
e os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam,
aos que nele creem,
deu-lhes o poder (ἐξουσίαν) de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram de laços de sangue,
nem de um impulso da carne,
nem da vontade de um homem,
mas sim de Deus.”
(João 1,10-13)
O que isso significa, “a quantos o receberam, deu-lhes o poder/autoridade para se tornarem…”? Quando depositamos nossa fé ou confiança no Senhor e “recebemos” Sua autoridade divina em nossa vida, Ele também nos “confia” poder ou autoridade, do tipo que vem com o fato de sermos filhos de um Rei. Ao contrário de nosso nascimento biológico, sobre o qual não tínhamos “autoridade” (já que não éramos seus “autores”, não tendo escolhido nossos pais biológicos ou qualquer outra circunstância de nosso nascimento biológico), nosso Novo Nascimento e Vida Nova em Cristo é uma escolha que fazemos todos os dias de “receber” Deus como nosso Pai e Autoridade Primordial.
Hoje, quero escolher, mais uma vez, estar vivo não apenas biologicamente, mas ter “vida em abundância” (João 10,10), em Cristo. Porque eu posso. É um grande e digno poder e uma grande e digna responsabilidade, que aceito nesta manhã. “Pai Nosso, que estás nos céus”, digo no início deste dia, juntamente com inúmeros outros filhos de Deus, tanto na terra quanto no céu, “santificado seja o Teu Nome” em toda a minha jornada de hoje. Amén!
Versão brasileira: João Antunes
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