“Porque me chamais ‘Senhor, Senhor’, e não fazeis o que Eu digo? Vou mostrar-vos a quem é semelhante todo aquele que vem ter comigo, escuta as minhas palavras e as põe em prática. É semelhante a um homem que edificou uma casa: cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio uma inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa mas não a abalou, por ter sido bem edificada. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra, sem alicerces. A torrente arremessou-se contra ela, e a casa imediatamente se desmoronou. E foi grande a sua ruína!” (Lucas 6,46-49)
Portanto, que eu “cave fundo” hoje, por meio de uma oração sincera e em comunhão com meu Alicerce confiável e minha Rocha, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele me convida não apenas a chamar a Ele, dizendo: “Senhor, Senhor…”, mas também a fazer o que Ele diz, para que minha “casa” não desmorone em “ruína”. Porque Seus caminhos são, na verdade, mais fáceis do que os meus, como descobri. Por exemplo, posso tentar a mansidão, em vez da discussão agressiva, quando meu colega, chefe ou “outra pessoa importante” sugerir uma mudança de planos da qual eu discorde. Talvez eu descubra que, se eu mergulhar na mansidão, seja oferecendo uma resposta gentil ou ficando em silêncio no momento, minha “casa” permanecerá intacta. Porque, a longo prazo, “felizes os mansos”, como diz o Senhor, “porque possuirão a terra” (Mateus 5,5).
Que eu escolha minhas batalhas com sabedoria e as enfrente com sabedoria, nesta jornada carregando a cruz, à luz da palavra de Deus, para que minha “casa” permaneça intacta e eu possa continuar a evoluir em meio a todas as suas enchentes e calamidades. Feliz sexta-feira, queridos amigos!
Versão brasileira: João Antunes
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