O PÃO NOSSO DE CADA DIA

Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá. Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.” (João 6,50s)

De que tipos de “vida” e “morte” Cristo está falando aqui? Dos tipos que já começam aqui, neste mundo. O Filho de Deus desceu “do Céu”, inseriu-Se em nosso mundo, encarnado e por meio de Sua palavra, para compartilhar conosco a verdadeira vida n’Ele. É de diferentes maneiras — e não apenas na Eucaristia — que Ele nos oferece a Si mesmo como “pão vivo”. Em João 6, citado acima, que ocorre bem antes da Ceia Mística, Ele diz: “É o Espírito quem dá a vida; a carne não serve de nada: as palavras que vos disse são espírito e são vida” (João 6,63).

Desde a pandemia da COVID-19, quando nem sempre pudemos nos aproximar da Santa Ceia, estou mais consciente de que nosso Senhor Jesus Cristo nos oferece a Si mesmo, como a Fonte da Vida, também de outras maneiras. Seu Espírito vivificante sopra onde quer, entre nós e por meio de nós, quando nos deixamos nutrir pelo “pão de cada dia” da presença do Senhor para nós, às vezes através das menores bênçãos. A ingratidão e o egocentrismo às vezes me cegam para esse “pão que desce do Céu”, de modo que permaneço subnutrido. (Perdoa-me por isso, Senhor.) O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, por favor, para que não fiquemos sem nada, nesta linda terça-feira.

Versão brasileira: João Antunes

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