“… Ó Cristo, nosso verdadeiro Deus… pela intercessão de Vossa Mãe puríssima, dos santos e gloriosos Apóstolos dignos de todo louvor… e de todos os santos, tende piedade de nós e salvai-nos, porque sois bom e amigo dos homens.” (Despedida, Divina Bizantina)
Esse fato aparentemente óbvio é repetido com frequência em nossos ofícios religiosos — que Deus é “bom” e nos ama. Precisamos ser assegurados desse fato, repetidas vezes, de que Ele, de fato, nos ama. Ou seja, Ele ama as pessoas que “nós” somos agora, como somos, com todos os nossos defeitos e virtudes.
Preciso acolher essa verdade surpreendente, repetidamente, para que eu possa me ver como Deus me vê, com honestidade e misericórdia. Nas inimitáveis palavras de Thomas Merton, “… o homem que não tem medo de admitir tudo o que vê como errado consigo mesmo, mas reconhece que pode ser objeto do amor de Deus precisamente por causa de suas falhas, pode começar a ser sincero. Sua sinceridade é baseada na confiança, não em suas próprias ilusões sobre si mesmo, mas na infinita e infalível misericórdia de Deus”. Ajuda-nos, Senhor, a sermos bons para nós mesmos e uns para com os outros, assim como o Senhor é para nós.
Um abençoado dia de eleição para os amigos dos EUA e feliz terça-feira a todos!
Versão brasileira: João Antunes
© 2024, Ir. Vassa Larin
www.coffeewithsistervassa.com