“… se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.” (Isaías 58,10s)
À medida que o período de jejum chega ao fim, e nos preparamos para acompanhar nosso Senhor Jesus Cristo em Seu caminho para a Cruz, que eu “abra minha alma” aos outros, incluindo a Ele. Hoje, que eu retroceda em minhas próprias expectativas em relação aos outros e veja o que eu posso fazer, por menor que seja, para “fartar a alma aflita” ao meu redor. Como o Profeta Isaías me recorda hoje, é dando de mim mesmo que eu recebo. Quando compartilho o pouco que tenho, até a minha “escuridão” se torna “como o meio-dia”, como diz o Profeta; o Senhor farta a minha alma “em lugares áridos”, e me torna como “um manancial, cujas águas nunca faltam”.
Graças Te dou, Senhor, por nos dar tanto em troca de tão pouco! Que eu “abra minha alma” um pouco hoje, e seja tanto doador quanto agradecido, para que eu tenha luz em vez de escuridão. “Hosana ao Filho de Davi! Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor! ”(Mateus 21, 9).
Versão brasileira: João Antunes
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