“venha a nós o teu Reino…” (Mateus 6,10a)
No que diz respeito aos “reinos”, hoje tenho uma variedade de opções, nos quais irei habitar. Posso escolher ser “rei” eu mesmo, ao tentar controlar todos e tudo ao meu redor. Ou posso transformar outra pessoa ou outra coisa em minha autoridade suprema e depois depender dessa pessoa ou dessa coisa, para que ela determine minhas ações, aspirações, humor e assim por diante. Mas eu sei, neste momento da minha vida, que essas duas opções levam a um caminho infeliz; um caminho de autoconfiança solitária ou dependência opressiva.
Hoje sou grato pelos vários lembretes, começando pelo Pai Nosso, do Reino que eu fui chamado (ainda que não obrigado) a abraçar, em liberdade: o “Teu Reino”; o Reino de Deus. Ratifico essa escolha também no início de cada Divina Liturgia: quando o sacerdote proclama: “Bendito seja o Reino do Pai e do Filho e do Espírito Santo, agora e sempre e pelos séculos dos séculos!”, e eu canto, “Amén!”.
Reitero esse “Amén” esta manhã, dizendo “venha o Teu Reino”, com suas próprias leis, centradas na Cruz. Ele tem suas próprias prioridades e “lógica”, do “Logos”. Que Ele seja meu Rei hoje. “Pois Teus são o reino”, eu professo esta manhã, “o poder e a glória, do Pai e do Filho e do Espírito Santo, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.” Amén!
Versão brasileira: João Antunes
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