“Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira [João]. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça [de Jesus] não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer…” (João 20,6ss)
O que é que João “viu” no túmulo que o fez “crer” na ressurreição de Cristo? Foram os panos de linho, espalmados num só lugar, e o lenço (σουδάριον), não só espalmado separadamente, mas “enrolado”. O que tinha acontecido aqui não tinha envolvido pressa nem caos. Nem foi feito nem por ladrões desleixados nem por seguidores ardentes. Porque os ladrões, tendo despojado o Corpo de Cristo, não teriam cuidadosamente posto de lado o lenço, enquanto seguidores devotos não teriam levado Seu Corpo nu. O que João “viu e começou a crer” foi a prova da saída majestosa do Senhor do túmulo; Ele tinha deixado a escuridão do túmulo em total controle, “revestido de majestade” e deixando tudo em ordem, como Senhor sobre o caos e a morte.
Hoje peço que Ele traga a Sua ordem aos meus pensamentos, ações e palavras, muitas vezes desordenados. Que Sua graça esteja hoje em total controle, trazendo luz e ordem onde anteriormente havia escuridão e caos. “A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam” (João 1,5).
Versão brasileira: João Antunes
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