“Não inclines o meu coração para palavras de iniquidade, para inventar pretextos em erros…” (Salmo 140/141,4, cf. Septuaginta, tradução ao Português por Frederico Lourenço)
Os “erros [pecados]”, neste sentido, não são o principal obstáculo para eu levar uma vida centrada em Deus. Se me confesso e estou apenas preocupado com os “erros [pecados]”, descubro que eles serão sempre os mesmos. Preciso de olhar mais profundamente, para aquilo que é literalmente o “cerne [coração]” da questão. Afinal de contas, antes de fazer uma má escolha e “errar [pecar]”, o meu coração deve estar inclinado a fazê-lo. Qual é a “inclinação” do meu coração? É aquilo por que hoje me esforço acima de tudo; aquilo que vejo como o meu propósito central. Isso afeta todos os meus processos e ações de pensamento. Preciso da graça de Deus no meu coração para o manter inclinado na direção certa; para Ele. A Sua graça pode fazer isso. Como dito na leitura final do Antigo Testamento em Pentecostes: “Dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em vós um espírito novo… Dentro de vós porei o meu espírito, fazendo com que sigais as minhas leis e obedeçais e pratiqueis os meus preceitos” (Ezequiel 36,26s).
Por isso, começo o meu dia com oração e alguma leitura benéfica, abrindo o meu coração às energias divinas do Espírito Santo. Isto é uma espécie de recarga para o meu coração pela manhã, que o ajuda a manter-se no curso.
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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