“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco também é infiel no muito. Se, pois, não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há-de confiar o verdadeiro bem? E, se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores; ou há-de aborrecer a um e amar o outro, ou dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.” (Lucas 16,10-13)
Sou chamado a ser “fiel” e centrado em Deus em todas as áreas da vida, incluindo o injusto “dinheiro”. Assim, onde ou como quer que eu ganhe dinheiro, sou chamado a fazê-lo responsavelmente, e a servi-l’O também em como usar a minha cabeça em questões de negócios. Afinal, por pouco ou muito dinheiro que tenha, é de outro; e é-me dado por Deus, como todo o demais, para que eu possa aprender a ser um prudente “administrador” para Sua maior glória. (Note-se que a passagem acima citada vem logo a seguir à parábola sobre o “administrador sagaz” ou “prudente”, que não se torna vítima de uma situação financeira difícil, mas age de uma forma que beneficia tanto a ele próprio como aos seus devedores, em Lucas 16,1-9).
Portanto, que eu seja fiel hoje, o melhor que posso, também nas maneiras que eu esteja no meu trabalho diário. Que eu adote a respons/abilidade, como a minha “capacidade de resposta” dada por Deus ao Seu chamamento, ou seja, a minha vocação. E ao concentrar-me no meu Empregador Principal, substituo também qualquer medo egocêntrico pela fé, ao confrontar questões financeiras e inseguranças, um passo de cada vez. Pai Nosso, rezo esta manhã: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, e perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. Amén!
Versão brasileira: João Antunes
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