ORAR DESDE O CORAÇÃO

Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições (μὴ βατταλογήσητε), porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.” (Mateus 6,7s)

Hoje o Senhor me recorda que, quando se trata de oração, eu deveria focar na qualidade ao invés da quantidade. Cristo gentilmente me alerta para não me sobrecarregar, na oração, com muitas palavras, cujo significado eu não compreenda. Porque eu não me conecto “magicamente” com Deus por meio de algumas fórmulas “mágicas” que repito sem compreensão. Devo buscar, em oração, falar com Ele desde o meu coração.

Isso quer dizer que eu devo ignorar as muitas orações tradicionais, ricas em conteúdo teológico, à minha disposição, dentro da minha tradição, e apenas orar com minhas próprias palavras? Não. É claro que oro com as minhas próprias palavras, sempre que necessário. Mas quando se trata de orações tradicionais, é importante que eu procure saber o significado destas orações, para que eu as diga desde o meu coração, ao invés de usar “vãs repetições”.

Vou me recordar hoje que a oração, como Cristo a vê, é uma disciplina amorosa. Eu não preciso ser oprimido pela oração, porque meu Deus não é um Deus que exige palavras e mais palavras, para a Sua “satisfação”. Através da comunhão de oração com Ele, Ele me ensina a explorar e conhecer o meu coração, que Ele já conhece. Assim, que eu abra o meu coração para Ele hoje, o melhor que eu puder, para que eu possa crescer n’Ele, na oração.

Versão brasileira: João Antunes

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